sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Depoimentos de pacientes e familiares - Alerta e Conscientização para o CA de Ovário!

Depoimentos de pacientes e familiares - Alerta e Conscientização para o CA de Ovário!


Queridos leitores:

Já comentei por aqui que criei no facebook um grupo de ajuda chamado SOMOS MAIS QUE VENCEDORAS! 
Nesse grupo, eu, pacientes e familiares de ca de ovário e outros tipos de cânceres interagimos e trocamos experiências, informações, carinho, dores, temores, enfim, estamos juntas porque JUNTAS SOMOS MAIS FORTES!
Como forma de alerta e conscientização, compartilho com vocês alguns depoimentos dessas mulheres. 
Geralmente, no CÂNCER DE OVÁRIO as estórias se repetem, pois, na maioria das vezes, os sintomas são confundidos com problemas gástricos e outros males comuns, fato este que leva a um falso diagnóstico, fazendo com que a doença somente seja descoberta quando em estágio avançado.
É lamentável não termos ainda um exame que possa detectar precocemente o CA de ovário e, mais lamentável ainda é não ser adotado como protocolo o exame de sangue CA 125, ao menos para as mulheres mais propensas a desenvolverem esse tipo de ca (grupo de risco: mulheres com mais de 40 anos, que nunca engravidaram, que já tiveram ca de ovário ou mama na família, que nunca tomaram anticoncepcional)... 
A conscientização para o ca de ovário é um trabalho de formiguinha! Todas nós podemos fazer a nossa parte para alertar mais e mais mulheres sobre esse mal "sussurrante". A informação continua sendo o nosso único caminho para a PREVENÇÃO. 

Obrigada a essas amigas por compartilharem as suas estórias conosco!


Carla Duda - Bem querida Nanci Bueno, todas vocês sabem que eu sou filha de uma paciente em tratamento. Mas vou contar a história por ela pois serve de alerta: Minha mãe em 2012 começou a sentir dores no estômago e quadro depressivo. Até aí, ela nunca havia falado de cisto e já estava na menopausa. Fez exames e foi diagnosticada com H. Pylori. Fez o tratamento para o H.ylori e depressão. Fiicou razoavelmente bem mas sempre com problemas de estômago, indo sempre ao gastro. Em fevereiro 2014 um ginecologista nos exames de rotina disse que havia algo errado e que ela deveria ser submetida á cirurgia e indicou outro médico. Este porém, GARANTIU que era somente um cisto. Porém, entre dores de estômago, abdominais, inchaço e desmaios minha mãe foi internada e encaminhada a uma ginecologista/oncologista que fez os exames e deu o diagnóstico "neoplasia" . No dia 01/09/2014, realizou histerectomia radical, retirou um CA de ovário de 8cm com metástase para intestino e parte da bexiga, tudo reconstruído. Cirurgia de 7 horas por laparoscopia exploradora e infelizmente, colocação do estoma. Detalhe : Os marcadores tumorais para CA de intestino também apresentaram resultados normais e CA 125 = 64. Ou seja, não podemos confiar nos outros marcadores .... Após a cirurgia, estávamos todos em choque e ela, pobre mamãe, mais ainda.... Usou fraldas, inchou mais ainda, ficou mais 22 dias internada.....Dias difíceis, todos viramos enfermeiros! Mas meu pai, tenho orgulho dele, assumiu até hoje tudo com muito amor , carinho e paciência mesmo diante da revolta de minha mãe. O tratamento inicial eram 4 sessões de quimio. Mas já se foram 10 e tem mais 3. O dia mais difícil para ela? Todos, pois vive entre a esperança da cura e as reações do tratamento que a enfraquece aos 70 anos de idade.....Apesar da idade ela quer sua vida de volta! Quer ir ao banheiro como uma pessoa normal ! E se pergunta : Até quando ?

Aline Sampaio - Descobri o meu em novembro de 2013. Foi um susto! Não tinha idéia que estava gravemente doente, com adenocarcinoma em estagio IV, com metástases no fígado, intestino, mediastino, peritônio e etc. fiz cirurgia com histerectomia radical, e 6 ciclos de quimio... Contudo, meu ca125, nunca chegou ao 35, e oito meses após, tive recidiva constatada via pet ct, então fiz mais 6 ciclos bombásticos de quimioterapia. Faz um mês que terminei, então fiz novo pet e deu normal, mas o marcador continua acima de 35. Vou fazer o exame genético assim que o plano autorizar. Que Deus cure nossas mazelas, guerreiras!!!

Patricia Q. - Olá Bom dia! Recebi meu diagnóstico Câncer de ovário em março desse ano, Era um simples cisto de 5 cm a principio benigno.Fiz uma cirurgia de videolaparoscopia p retirada do cisto em Fevereiro, 15 dias depois fiquei sabendo que era câncer de 1 grau, e que ele rompeu na cirurgia Meu mundo caiu.....Após 1 mês fiz outra cirurgia histectomia total, para minha sorte nao houve metástase nos órgãos retirados. Fiz 6 ciclos de quimioterapia terminei agora em setembro. Meu Deus que susto!! Tenho 38 anos 2 filhos. Agradeço a Deus todos os dias ter descoberto no início. Essa semana fiz exames que constatou cisto no rim, meu médico disse que não é nada....vamos confiar. Vida que segue.....

Ana Luísa  (Lisboa - Portugal) - Já há algum tempo que tento dar o meu testemunho, mas acho que só agora ganhei coragem para falar no assunto. Em agosto do ano passado comecei a ter muitas aftas, a boca sempre cheia, andei 3_ meses assim. Fui ao médico, estava a emagrecer muito, disse-me que era uma depressão. Nem tomei os medicamentos. Em janeiro já recuperada das aftas, pensei em ter filhos. Comecei a ficar com a barriga grande, cada vez mais magra (44kg), enjoada, com sensação de enfartamento, entre outros sintomas e marquei consulta. A 31 de março uma dor muito forte levou-me ao hospital, passei toda a noite lá e diagnosticaram-me gases, queixei-me que sempre tive quistos nos ovários mas mandaram-me para casa. Fui logo à ginecologista que me disse que me tinha rebentado um quisto e que via uma massa de 9cm no ovário esquerdo. Fiz mais exames, ressonância, e em 2 meses atingiu os 22cm, parecia uma grávida de 6 meses. Fiquei em lista de espera para a cirurgia mas comecei a ter dores horríveis, mal conseguia andar e comer, dormia sentada e posso dizer que foram os piores dias da minha vida. Após 2idas às urgências fui operada, disseram que era um quisto benigno. Estava super feliz quando passado 3 semanas a médica me liga para ir a uma consulta. Afinal era um tumor mucinoso do tipo borderline. 2meses depois da 1a cirurgia fui operada de novo, tiraram o que restava do ovário esquerdo, a trompa, fizeram uma apendicectimia, omentectomia, lavagem peritoneal entre outras coisas. Felizmente não precisei de quimioterapia, sou acompanhada por um médico de oncologia e vivo em pânico com medo de ficar sem o ovário direito antes de ter filhos. Agora dou todo o valor à vida, jã não me chateio com coisas insignificantes e todos os dias agradeço a Deus a sorte que tive e rezo por quem está a passar pelo mesmo ou por pior. Passaram 3 meses da última cirurgia e tem dias que ainda me sinto confusa e triste mas vai passar porque agora sei que sou mais forte do que pensava. Muita força a todas.

Denise M. - Em 1994 apareceu cisto no ovário esquerdo nos meus exames de rotina e após 
uma cirurgia fui diagnosticada com um cancer raro chamado Tumor das células da granulosa Tipo Adulto..
Não precisei fazer quimioterapia pois estava "encapsulado" e sim uma ooforectomia unilateral e acompanhamento com exames de sangue e de imagem semestrais. 
Em 2006 tive a primeira recidiva com metástase no ovário direito e carcinomatose peritoneal.
Perdi o chão...medos e incertezas ,o tratamento começaria com um protocolo de 7 sessões diárias de quimioterapia de 4 horas cada seguida de uma cirurgia. Durante esse período muito difícil e estressante,chorei e sorri a cada consulta.Segui o tratamento com uma cuidadora, amigos queridos ,minha família ,respeitando e aceitando com humildade o que cada um podia fazer e assim todos,inclusive no meu trabalho colaboraram com minha recuperação. A gratidão que tenho é imensurável !!!Comecei o tratamento com antidepressivo e ansiolítico o que faz muita diferença até hoje. Guerreira sim sofredora nunca.
Diferente de algumas pessoas eu sempre quis saber tudo sobre a doença, pesquisas no assunto, horas e mais horas na internet em sites do mundo todo procurando entender como conviver com uma doença incurável sem protocolo definido diante da sua raridade.
Nesses 9 anos foram vários protocolos de quimioterapias,recidivas,5 cirurgias imensas sendo a última em abril de 2015.Coragem,serenidade e sabedoria.Hoje posso dizer com o coração aberto que me amo mais e dou valor a coisas simples. Todos os dias agradeço por pequenas alegrias e vivo o Agora respeitando os meus sentimentos, minhas vontades , minhas limitações...Viver, conviver e sobreviver...

Tamara Barbara - Desde, mais ou menos, outubro de 2014 minha mãe comentava sobre desconforto abdominal, sempre que ela fazia alguma refeição. Ninguém em casa deu muita bola para isso, porque ela e meu pai tem problemas digestivos (gastrite, gases, ambos retiraram vesículas, etc). A barriga dela sempre distendia após as refeicoes, e isso ficou um pouco mais evidente lá para novembro. 
Em dezembro/janeiro, essa situação aumentou ainda mais; agora a barriga distendia "do nada", o empanturramento surgia mesmo sem comida, sensação de gases. Preocupada, em janeiro ela marcou com o ginecologista da família (porque no ano passado ela não tinha conseguido fazer o acompanhamento anual), e posteriormente marcaria com um endocrino/gastro. 
Calhou que, em um final de semana, um pouco antes de ir ao médico, ela acabou passando muito mal, desmaiando e indo para um pronto socorro. Ali foi constatado que ela teve uma crise de pancreatite (o que era estranho, porque ela já não tem mais vesícula... Mas mais tarde descobrimos que a má alimentação dos últimos meses, algo que ela não estava acostumada, com muita gordura, também pode ter desencadeado) mas, incomodado, um ginecologista do PS apareceu e resolveu prosseguir com alguns exames. 
Encontraram um "cisto" no ovário. O médico do PS orientou que ela procurasse ajuda "para ontem". Ele não quis abri-la pela dificuldade que minha mãe poderia encontrar de, posteriormente, ser transferida para algum hospital especializado. Na época não entendemos, mas depois ficou mais claro e sou eternamente grata por esse homem. Estávamos pelo SUS. 
Fomos encaminhado ao Pérola Byington e logo de cara a medica, que por sorte foi uma ginecologista oncológica, já disse: "olha, com marcadores elevados, as características do ultrassom e a ascite é sinal de malignidade". 
Tudo a partir daí foi mais rápido do que consigo imaginar. Por termos perdido o convênio em 2013 (motivo pelo qual minha mãe não fez o acompanhamento), fiquei desesperada que minha mãe fosse se tornar mais uma fatalidade na fila do SUS. Fico muito feliz por ter "pagado com a língua".
Em menos de um mês ela completou todos os exames, foi transferida para a equipe cirúrgica, resolveu todas as burocracias necessárias e, completando um mês, em março, um dia depois do seu aniversário de 52 anos, foi operada. Foi um quase mês de muito sufoco, medo (principalmente pela minha parte) é uma tentativa de deixá-la o mais forte possível, emocional e fisicamente, para a cirurgia. Sucos para fortalecer imunidade, sucos para isso, para aquilo, alimentos "anti cancer" (sendo que só foi confirmado após a cirurgia), orações, cirurgias espirituais, acho que nunca revirei tanto a internet atrás de artigo acadêmico médico. De repente "eu sabia" (não né, porque não sou médica) tudo sobre ovário e prognósticos. Isso foi bom e ruim (porque fiquei surtada). Minha mãe só seguiu com tranquilidade e acreditando em Deus e no melhor, contra todas as possibilidades. Ela dizia "eu causei isso, mas vou me curar". 
Sete horas de cirurgia e um cirurgião super atencioso, comprometido, ético e "brother" dizendo que a cirurgia tinha sido um sucesso e que ele tinha "conseguido limpar tudo". Já na cirurgia, pelo congelamento da peça (e pela minha mãe ter ouvido durante a cirurgia), sabíamos que o tumor era de grau 1 (bem diferenciado). Não havia ascite, algo que nos exames tinha. Sumiu. Sério, sumiu. Os exames também davam a entender que o negócio estava um pouco pior do que parecia... Na cirurgia, o tumor estava encapsulado. O médico, durante a cirurgia, achou que ele estava em estágio mais avançado por conta de "coisinhas" encontradas em linfonodos e em outras partes. Disse pra minha mãe não contar muito com estágios iniciais da doença, mas ter esperanças que tudo corria bem em relação ao prosseguimento: cirurgia bem, corpo forte, alguns ciclos de quimioterapia e tudo melhoraria a partir de então.
O um mês de recuperação e da saída da biópsia foram angustiantes. Pensei em todo o tipo de coisa - cirurgião falou que não era muito bom, então já tentava me preparar para o pior. 
E chorei igual a um bebê quando o resultado da biópsia saiu e a médica, a mesma que atendeu minha mãe no início, disse que estava em estágio IB. O que o médico tinha achado fora do ovario eram focos de endometriose. Nenhum linfonodo comprometido. Nenhuma célula neoplasia no lavado peritoneal (a ascite tinha sumido). Grau I. Cistoadenocarcinoma mucinoso encapsulado com leve infiltração no estroma (logo, maligno e não borderline). A médica ficou super feliz e disse que o prognotisco, dado o fato de ser cancer, era o melhor possível. Eu não acreditava no que ouvia. Chorou eu, minha mãe, meu pai... Foi quase tudo o que não choveu no Cantareira hahaha
Ela fez a quimioterapia ainda assim, por conta do marcador tumoral altíssimo causado pelo combo pancreatite + câncer. O CA 125 e 19-9 pre cirúrgicos estavam absurdos, e a minha mãe foi dada essa escolha. Ela optou por fazer. Após a cirurgia, quando nos encontramos com o onco clínico, responsável pela quimio, ele já tinha baixado para os valores normais, só o 19-9 que estava ainda elevado, mas era dentro do padrão (marcadores tumorais funcionam como decaimento, eles caem uma porcentagem específica a cada dia, então a queda estava dentro dos padrões normais, dado o valor anterior). 
Ontem minha mãe passou com a médica novamente e está, oficialmente, em remissão. Ela fará os exames novamente em marco, e se correr tudo certo como até agora, assim será por cinco anos.
De tudo isso, só posso tirar que Deus existe. Deus existe, e fez um milagre na nossa vida, na nossa cabeça, na nossa história. Eu acho mesmo que ele operou muito na vida da minha mãe, porque a perspectiva era algo muito mais agressivo do que se tornou... Conversei com muitos médicos e só posso concluir que teve, sim, não divina. 
Deus realmente opera milagres. Tenho dito a todas as mulheres que conheço sobre a prevenção. Não é nada específico como é para as mamas, mas é extremamente necessário. Minha madrinha não fazia exames há treze anos, eu não fazia exames há três - e tudo o que aconteceu sacudiu a família para ficar mais "esperta" em relação a saude. Não dá pra marcar bobeira. 

Tenho por obrigação ser feliz...

Tenho por obrigação ser feliz...

Hoje me ocorreu o seguinte: Se Deus me deu uma segunda chance de vida, que eu faça valer a pena, pois tenho por obrigação ser feliz!
Imaginei que após o câncer tudo pudesse ser diferente, que todas as pessoas que convivem comigo ficariam tão gratas quanto eu por eu estar viva, que gostariam de estar mais presentes comigo, celebrando a vida!
Não foi bem assim que aconteceu. As pessoas continuam tão aceleradas quanto eu costumava ser, muito preocupadas com suas obrigações diárias e com suas próprias vidas!
Na verdade, quem passou por um câncer fui eu e quem teve que desacelerar fui eu...
Criei expectativas com relação às pessoas e me decepcionei com muitas delas! 
Quatro longos anos se passaram desde o diagnóstico, tempo suficiente para eu descobrir quem sou, o que sou e o que quero. Descobri que consigo viver feliz comigo mesma, que posso e devo celebrar a minha vida, seja acompanhada ou sozinha!
Vejo o câncer como uma onda forte batendo em minha bunda, fazendo-me ou nadar para frente ou me afogar! A escolha é minha, cabe a mim decidir! Detalhe...durante esses últimos anos aprendi a nadar, e bem...
Irei sim nadar até um "ponto seguro"...Graças ao bom Deus, tenho muita saúde e fôlego para isso!
Bora ser feliz!

O CA 125 é eficaz para o acompanhamento do câncer de ovário?

O CA 125 é eficaz para o acompanhamento do câncer de ovário?

Sinceramente, gostaria muito que algum médico oncologista, ou especialista nesse assunto, me respondesse essa questão.
Esse mês de dezembro tive que repetir meus exames. Realizei o exame CA 125 e o mesmo se apresentou baixíssimo. Mesmo a contragosto do oncologista que me acompanha, o meu médico cirurgião, Dr. Carlos Faloppa, decidiu solicitar uma tomografia.
Na última segunda, dia 14 de dezembro, fui ao AC Camargo, peguei o resultado da tomografia e fui direto para a consulta com o Dr. Carlos.
Estava super-tranquila, pois o marcador estava baixíssimo...Entreguei os exames a ele, que os leu e depois comentou comigo o resultado apresentado pelo laudo, que constatou a presença de um nódulo de quase 2 cm, reagente ao contraste, indicando uma suspeita de recidiva da neoplasia.
Uauuu, essa rasteira me pegou de surpresa! Fiquei muda e chorei no consultório. Estava sozinha...
Ele me pediu para realizar com urgência um pet scan, para comprovar ou descartar qualquer atividade tumoral e já me adiantou que, caso se confirme tal suspeita, terei que passar por nova cirurgia. Até já solicitou para que eu faça os exames pré-operatórios, isso para ganhar tempo!
Cheguei em casa desnorteada, mas mesmo assim pesquisei a respeito desse assunto para poder compartilhar com vocês. Descobri em alguns artigos médicos que em 20% dos casos o CA 125 pode apresentar um falso negativo, ou seja, apresenta-se baixo, mesmo com a doença presente. Discuti esse assunto no grupo Somos mais que Vencedoras e uma amiga comentou o seguinte: 

Carla Duda Eu gostaria de aproveitar este post para dizer algo muito importante sobre a especificidade e sensibilidade do marcador tumoral CA125 mesmo após o diagnóstico, ou seja, como um exame de rastreabilidade/acompanhamento. É importante que o oncologista nunca se baseie somente neste teste. Minha mãe, assim como a Nanci Bueno, apresentou o marcador CA125 baixo, porém, a tomografia apresentou um pequeno sinal da doença. Inclusive, há pessoas em que o CA125, mesmo com o nível de leucócitos altíssimo e exames de imagem evidenciando com clareza a presença de neoplasia, apresentam resultados relativamente baixos no marcador CA125 (minha mãe, CA125=64). Por isso, acredito ser é imprescindível o acompanhamento por exames de imagem.

Meu objetivo não é criar alarde sobre o assunto, mas é fazer com que os médicos adotem protocolos mais eficazes tanto para o diagnóstico quanto para o acompanhamento da neoplasia de ovário, pois em meu grupo, por vezes acompanhei estórias de mulheres, que assim como eu, receberam um falso diagnóstico quando do descobrimento da doença e, depois da doença, já na fase de acompanhamento, um falso negativo para o CA 125 (mesmo que no meu caso seja ainda uma suspeita)! Dez amigas do meu grupo morreram esse ano de ca de ovário!

Necessitamos de mais comprometimento médico e de mais pesquisas para o CÂNCER DE OVÁRIO! Muitas mulheres tem sido vitimizadas por essa doença, justamente por causa da falta de interesse em pesquisas sobre esse tema. Falta interesse por parte de médicos, laboratórios, agências de saúde, governantes, enfim, de muita gente! 
Quantas mais terão que morrer para que se faça alguma coisa?
ENQUANTO CONTINUARMOS SOMENTE NA CONDIÇÃO DE VITIMAS PASSIVAS DO CA DE OVÁRIO, NADA IRÁ MUDAR. Cada paciente ou familiar dever ter sua parcela de contribuição para mudar esse cenário, seja divulgando, questionando, buscando informações e  reivindicando direitos!

Só o tempo cura...

Só o tempo cura...

Tem coisas que só o tempo cura.
Aliás... o tempo pode até não eliminar as cicatrizes, porém ele cura todas as feridas.
As cicatrizes continuarão ali até que se tornem troféus, motivos de orgulho. Afinal... elas simbolizam uma dor superada, uma batalha vencida, um inimigo derrotado.
O melhor de tudo é que as cicatrizes... já não doem mais.
Sabedoria se faz necessário para que se entenda que elas estão ali.
Elas gritam ansiosas por contar e refletir a tua história, porém não podem NUNCA MAIS lhe tirar o sono.
Orgulhe-se delas! 
São verdadeiros símbolos de que nós somos fortes guerreiros, heróis dessa louca vida.

Câncer do Ovário


Fala-se muito sobre câncer de mama, mas pouco sobre câncer de ovário, um tipo letal, silencioso, difícil de ser diagnosticado e cujos sintomas são confundidos com males comuns, tais como: dor ou desconforto pélvico ou abdominal persistentes; gases, náuseas e indigestões; vontade de urinar frequente; perda ou ganho de peso inexplicável; pelve ou abdômen inchados e/ou com sensação de cheio; cansaço frequente. Eu não poderia viver toda essa experiência calada, discreta e escondida. Se eu tenho um canal de comunicação eficaz eu tenho a obrigação, enquanto mulher, de fazer divulgar a minha luta contra o câncer de ovário, fazendo as mulheres perceberem o quanto é importante conhecer esta doença, como uma forma de se prevenirem contra a mesma, uma vez que o diagnóstico é tão difícil. Por isso, criei este blog, que tem sido o meu apoio durante vários momentos de incertezas e dúvidas, e também de alegrias, pois alivia-me desabafar todas as minhas experiências, boas e ruins, e compartilhá-las com vocês leitores. Meu compromisso com vocês, de estar aqui, de me fazer presente e de dar continuidade a esse trabalho foi um dos alicerces que me sustentou nos momentos difíceis. Este blog é muito precioso para mim, pois através desse espaço posso compartilhar com vocês minhas experiências pessoais e informações gerais sobre o câncer de ovário e ainda, sobre a importância de persistir na luta com fé, coragem, alegria e determinação!

Dieta Cetogênica: matando as células cancerígenas de fome… Será????

Dia desses uma amiga querida compartilhou comigo um vídeo interessante. Era sobre uma tal  “Dieta Cetogênica”, que ganhou os holofotes depois que estudos mostraram que ao segui-la pacientes com câncer e outras enfermidades (como a epilepsia infantil) tiveram melhoras significativas em seus quadros clínicos. Geralmente sou muito criteriosa com esse tipo de coisa, pois detesto sensacionalismo (mas, por motivos óbvios, tudo que envolve CÂNCER E CURA acaba chamando minha atenção). Então, resolvi assistir ao tal videozinho e ver “qualé que era” a da reportagem da CBN. E num é que me surpreendi?

Em termos beeeeeeeeem simples, essa dieta propõe a retirada de carboidratos/açúcar da alimentação – total ou em grande parte – privilegiando alimentos a base de gorduras naturais e proteínas. Essa modificação na alimentação altera o metabolismo celular, pois ao invés de usar glicose – fonte primária de energia – o corpo passa a consumir gordura. Para quem tem ou teve câncer isso é especialmente interessante, pois as células cancerígenas se alimentam somente de açúcar. Assim, ao retirá-lo da dieta, as células  do câncer literalmente morrem de fome. Já as demais células do corpo passam a se alimentar de gordura (o que, inclusive, leva ao emagrecimento). GOSTEI DISSO! rsrsrs…
Na verdade há muito tempo venho pesquisando sobre a relação da alimentação com o câncer. E, inclusive, dividi algumas coisas com vocês aqui no blog. Já contei sobre o renomado neurologista, Doutor David Schreiber, que ao descobrir que tinha um tipo de câncer agressivo e em estágio avançado estudou e desenvolveu uma dieta que chamou de “anticâncer” (ele viveu “longos” vinte anos após descobrir a doença, o que foi muito promissor, tendo em vista que sua expectativa de vida, a princípio, girava em torno de meses). Devorei o livro e assisti a algumas entrevistas que ele deu (no final do post vou colocar os links aqui, ok?).
Resolvi também me consultar com uma nutricionista ortomolecular e ela me deu uma explicação detalhada sobre câncer/inflamação e esclareceu como os alimentos podem contribuir para inflamar ou desinflamar o nosso organismo. Me indicou um livro que relaciona os melhores e piores alimentos para quem teve ou tem a doença, tendo em vista os variados tipos sanguíneos.  Li e amei!
Enfim, quanto mais pesquiso, mais acredito que a alimentação influencia muuuuuuuuuuuuito a nossa saúde (para o bem ou para o mal).
Sei que muitos médicos são céticos quando se trata da relação entre câncer e alimentos. Mas outros não são. Além disso, existem muitas pesquisas interessantes que tratam desse assunto, com resultados surpreendentes.
No meu caso, optei por fazer o tratamento convencional (químio e radioterapia), mas no que puder, quero ajudar o meu corpo a seguir saudável, através da alimentação e de um estilo de vida menos estressante (que desafio, rsrsr). Meu objetivo? Tentar diminuir as chances de uma recidiva. (Nos primeiros cinco anos a gente não é considerado curado, mas em remissão – é como se a doença estivesse apenas adormecida. Se ela vai despertar de novo ou não é uma incógnita, porém, se pudermos fazer algo para que ela nuuuunca acorde, porque não tentar?).
Assim, resolvi organizar as informações e colocar verdadeiramente em prática o que venho aprendendo. Nesse primeiro momento quero fazer uma limpeza geral no meu organismo e, para tanto, vou seguir por quinze dias a Dieta Cetogênica restrita (ela caiu como uma “luva” para mim, pois meu tipo sanguíneo é “O”, ou seja, combina totalmente com os preceitos da dieta). Depois, minha intenção é passar para a moderada  ou alguma variação dela, pois não sei viver sem frutinhas.

Câncer de Boca


 

O câncer de boca é um tipo de tumor que pode surgir na língua, no céu da boca, nas gengivas, nas bochechas, nos lábios ou na garanta, produzindo sintomas como feridas que não cicatrizam, dificuldade para mastigar ou manchas vermelhas, por exemplo.
O câncer de boca doí devido à presença de feridas na boca, no entanto, tem curaatravés de radioterapia, quimioterapia e cirurgia, que podem ser utilizadas separadamente ou combinadas, dependendo da gravidade do caso.
Sintomas do câncer de boca

Os sintomas inicias do câncer de boca incluem:
Ferida na boca que demora mais de 3 semanas para cicatrizar;
Presença de um nódulo dentro da boca, que pode não provocar dor;
Manchas brancas ou vermelhas na língua, bochechas, céu da boca ou debaixo da língua;
Dor na garganta que não melhora.
Além disso, outros sintomas que podem aparecer com o tempo são:
Dor constante na boca;
Dificuldade para mastigar ou engolir;
Alterações da voz ou dificuldade para falar;
Inchaço das ínguas do pescoço;
Perda de peso sem causa aparente;
Sensação de que os dentes estão soltos;
Perda de dentes sem razão aparente.
Quando o individuo apresenta algum destes sintomas deve consultar um dentista para fazer um exame bucal ou, caso seja necessário, fazer uma biópsia para despistar o diagnóstico de câncer e iniciar o tratamento adequado.
Tratamento para câncer de boca

O tratamento para câncer de boca deve ser feito por um dentista ou um oncologista e, normalmente, é iniciado com cirurgia para retirada das células de câncer da boca, garganta ou lábios.
Porém, devido à localização do tumor ou à gravidade do caso, pode não ser possível remover todas as células cancerígenas e, por isso, pode ser necessário utilizar radioterapia ou quimioterapia para eliminar as células restantes.
Normalmente, o câncer de boca é diagnosticado numa fase inicial e, por isso, as chances de cura são grandes. No entanto, nos casos mais graves, a cirurgia pode ser utilizada apenas para aliviar os sintomas do paciente, não sendo usada com o objetivo de curar a doença.
Causas de câncer de boca

O câncer bucal é mais comum em indivíduos acima dos 40 anos de idade, sendo causado pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, cigarro, má higiene da boca ou utilização de próteses mal adaptada.
Além disso, a infecção por HPV devido a sexo oral também pode levar a câncer de boca. Veja mais em: HPV na boca.

Câncer de Steve Jobs

Câncer de Steve Jobs



 
O câncer de Steve Jobs, fundador da Apple, é um tumor chamado Adenocarcinoma que é um tipo de câncer de pâncreas que geralmente só é descoberto numa fase avançada da doença, que leva a um súbito emagrecimento e que não tem cura.
Steve Jobs, um empresário de sucesso da empresa de tecnologia Apple, foi diagnosticado com o câncer de pâncreas em 2004 e foi submetido a diversos tratamentos para o câncer até a sua morte em outubro de 2011.
O tratamento para o câncer de pâncreas varia conforme a gravidade da doença, sendo as possíveis terapêuticas a radioterapia, quimioterapia e a cirurgia para a retirada da parte comprometida do órgão. Outras cirurgias podem ser necessárias para o bom funcionamento do sistema digestivo, fato ocorrido com o presidente da Apple.
O câncer de pâncreas pode ser causado por diversos fatores que interferem no bom funcionamento do órgão tais como o fato de fumar, consumir muita bebida alcoólica, carnes e gorduras, ter alguma doença crônica como a pancreatite e diabetes melitus, por exemplo, e a exposição à produtos tóxicos.

LEUCEMIA

LEUCEMIA


 

Leucemia é um tipo de câncer que afeta as células brancas que compõem o sangue. Este tipo de câncer é caracterizado por fazer a medula óssea lançar uma grande quantidade de células brancas imaturas na corrente sanguínea, afetando também a produção de hemácias, leucócitos e plaquetas que são elementos que compõe o sangue. Como estas células defeituosas e cancerígenas percorrem todo o corpo elas podem se alojar em outros órgãos como fígado, baço, rins causando metástases.

Tipos de leucemia

Os tipos de leucemia variam de acordo com a evolução da doença e do tipo de célula afetada, podendo ser:
  • Leucemia aguda: Desenvolve-se rapidamente e afeta mais frequentemente as crianças e adolescentes;
  • Leucemia crônica: Desenvolve-se lentamente e afeta mais frequentemente os adultos.
A leucemia poderá ser classificada ainda como sendo dos tipos mielóide ou linfóide dependendo do tipo de células afetada, como informa o quadro a seguir:
Tipos
Características
Tratamento
Leucemia mielóide aguda
Desenvolve-se rapidamente e pode afetar igualmente adultos ou crianças.
Pode ser feito através de quimioterapia e/ou transplante de medula óssea e tem 80% de chance de cura.
Leucemia mielóide crônica
Desenvolve-se lentamente sendo mais frequente nos adultos.
Pode ser feito com o uso de medicamentos específicos por toda vida.
Leucemia linfóide aguda
Avança rapidamente e possui os seguintes subtipos: mieloblástica, promielocítica, mielomonocítica, monocítica, eritrocítica e megacariocítica. Pode ocorrer em crianças ou adultos.
Pode ser feito com radioterapia e quimioterapia, mas o transplante de medula óssea também é uma opção quando os tratamentos anteriores não conseguem curar a doença.
Leucemia linfóide crônica
Desenvolve-se lentamente e afeta mais frequentemente os idosos.
Nem sempre o tratamento é necessário.

​Sintomas da leucemia

Os primeiros sintomas da leucemia são a febre alta seguida de calafrios, suor noturno e emagrecimento sem causa aparente, depois destes o indivíduo poderá apresentar:
  • Ínguas inflamadas no pescoço, axilas e logo atrás do osso do cotovelo, tecnicamente chamado fossa do cotovelo, que é uma das características da doença;
  • Aumento do baço que causa dor na região superior esquerda do abdômen;
  • Anemia que gera sintomas como cansaço, palidez e sonolência;
  • Baixa concentração de plaquetas no sangue;
  • Infecções;
  • Suor noturno;
  • Manchas roxas na pele;
  • Dor nos ossos e nas articulações;
  • Sangramento fácil do nariz, gengiva ou menstruação abundante sem causa aparente.
Estes sintomas são mais comuns na leucemia aguda, pois como a leucemia crônica evolui lentamente, ela pode ser assintomática sendo descoberta num exame de rotina como um hemograma completo, por exemplo.

Leucemia tem cura?

Em alguns casos a leucemia tem cura, especialmente quando ela é precocemente diagnosticada e o tratamento é instituído rapidamente, entretanto existem casos onde o organismo do indivíduo já se encontra tão debilitado que a cura da doença dificilmente é alcançada. O transplante de medula óssea pode representar a cura da leucemia para alguns, mas ela possui complicações e por isso nem sempre é uma opção indicada pelos médicos.

Causas da leucemia

As causas da leucemia não são totalmente esclarecidas mas sabe-se que ela pode estar relacionada a:
  • Exposição a radiação ou a substâncias cancerígenas;
  • Fatores ambientais e
  • Mutações genéticas.
Existe a suspeita de que alguns fatores de risco podem predispor a leucemia. São eles:
  • Síndrome de Down: leucemia aguda;
  • Contaminação com benzeno presente na fumaça do cigarro, gasolina e largamente usado na indústria química: leucemia mieloide aguda ou crônica, leucemia linfoide aguda;
  • Radicação: leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia linfoide aguda;
  • Fumar ativamente ou passivamente: leucemia mieloide aguda;
  • Doenças sanguíneas como a síndrome mielodisplásica: leucemia mieloide aguda.

Diagnóstico da leucemia

O diagnóstico da leucemia pode ser alcançado após a realização de exames como hemograma completo, mielograma, tomografia, raio-x e biópsia da medula óssea e biópsia dos gânglios linfáticos. A execução de todos estes exames é importante para conseguir identificar também qual o tipo de leucemia o indivíduo possui. Veja Para que serve e como é feita a biópsia da medula.

Tratamento para leucemia

O tratamento para leucemia vai depender do tipo da doença que o indivíduo possui, mas as opções terapêuticas são a quimioterapia que consiste na toma de medicamentos intravenoso em ambiente hospitalar, radioterapia, imunoterapia e trasplante de medula óssea, que em muitos casos pode representar a cura da doença.
Os objetivos do tratamento da leucemia são:
  • Tratar as infecções existentes;
  • Eliminar as células sanguíneas doentes;
  • Fazer com que a medula óssea produza células saudáveis;
  • Evitar que o sistema nervoso central seja afetado.
O tempo de tratamento da leucemia varia de acordo com o tipo de leucemia que o indivíduo possui. O tratamento pode durar de 2 a 3 anos, mas no caso da leucemia mieloide crônica o paciente deverá tomar os medicamentos contra a doença por toda vida. Já no caso da leucemia linfoide crônica, nem sempre há necessidade de tratamento.
É importante informar que mesmo após a suposta cura da doença o paciente deverá realizar exames periodicamente, a cada 6 meses para verificar se não há reicidiva da doença nem metástases. O médico responsável por tratar a leucemia é o oncologista, mas consultas com um hematologista poderão ser úteis.

Conheça os sinais e sintomas que podem indicar Câncer

Alguns sinais mais comuns que podem indicar câncer são a perda de peso sem razão aparente e o cansaço frequente ao fazer tarefas simples. Porém, também podem surgir outros sintomas segundo a localização, o tipo e o grau do câncer, como alterações na urina ou aumento das ínguas, por exemplo.

Além disso, ter algum destes sintomas não significa sempre a presença de câncer, pois estes sinais e sintomas também podem surgir noutras situações mais simples, como anemia ou inflamação da garganta, por exemplo.
Assim, quando surgem algum destes sintomas ou quando eles pioram é importante ir no médico para saber qual a causa e iniciar o tratamento mais adequado, pois quando os sintomas são detectados precocemente, pode ser possível tratar o tumor e evitar consequências mais graves.

Sintomas mais comuns de câncer

Na maioria dos casos, quando se está desenvolvendo câncer o individuo pode apresentar alguns sintomas, como:

1. Perder muito peso sem razão aparente

A perda de peso rápida de até 10% do peso inicial sem estar fazendo dieta ou exercício físico intenso é um sintoma frequente nos pacientes que estão desenvolvendo câncer, principalmente câncer de pâncreas, estômago ou esôfago. Além disso, o individuo apresenta perda de apetite, ingerindo pequenas quantidades de alimentos, o que provoca aumento da perda de peso.

2. Cansaço intenso fazendo pequenas tarefas

O cansaço intenso é um sinal que pode indicar câncer já que o paciente que está desenvolvendo câncer pode ter anemia ou perda de sangue pelas fezes por exemplo, o que leva à diminuição de glóbulos vermelhos e à redução de oxigênio no sangue, o que provoca fadiga.

3. Dor em algum órgão

Geralmente, a dor localizada-se no órgão afetado pelo tumor, podendo ser um sinal presente em vários tipos de câncer, como câncer no cérebro, nos ósseo, mo ovário, no testículo ou no intestino, por exemplo.
Na maioria dos casos, a dor não alivia com repouso, o que impede de descansar e dormir e que não é causada por exercício excessivo ou doença, como artrite ou lesão do músculo.

4. Febre frequente e que passa sem tomar remédio

A febre irregular, pode ser um sinal de câncer, como leucemia ou linfoma, surgindo devido ao sistema imune estar enfraquecido. Geralmente, a febre surge durante alguns dias e desaparece sem precisar de tomar remédio, voltando a surgir de forma instável e sem ter outros sintomas de gripe.

5. Diarreia ou fezes muito duras

Ter fezes muito duras ou diarreia constante que dura mais de 6 semanas pode ser um sinal de câncer, principalmente câncer do intestino. Além disso, em alguns casos também podem surgir grandes alterações no padrão intestinal, como ter fezes muito duras durante alguns dias e outros dias diarreia.

6. Dor ao urinar ou urina escura

Os pacientes que estão desenvolvendo câncer podem dor ao urinar, urina com sangue e vontade de urinar com maior frequência, sendo sinais são comuns no câncer de bexiga ou de próstata.

7. Feridas que demoram mais de 1 mês para cicatrizar

O surgimento de feridas em qualquer região do corpo, como boca, pele ou vagina, por exemplo, que demoram mais de um mês a cicatrizar, podem indicar câncer numa fase inicial, pois o sistema imene está mais fraco e ocorre diminuição das plaquetas que são responsáveis por ajudar na cicatrização de lesões.

8. Sangramentos

A hemorragia também é um sinal de câncer, que pode acontecer na fase inicial ou numa fase mais avançada do câncer e, pode surgir sangue na expectoração, nas fezes, na urina, pela vagina ou pelo mamilo, por exemplo, segundo a região do corpo afetada, sendo os tipos de câncer mais comuns incluem, câncer do pulmão, intestino, bexiga, útero, próstata e mama.
A perda de sangue, leva à diminuição de glóbulos vermelhos que provocam a redução da quantidade de sangue que provoca fadiga e palidez da pele.

9. Manchas na pele

O câncer pode provocar alterações na pele, como manchas escuras na pele, pele amarelada, manchas vermelhas ou roxas com bolinhas e pele aspara que causa coceira.
Além disso, podem surgir alteração da cor, formato e tamanho de uma verruga, sinal, mancha ou sarda da pele, podendo indicar câncer de pele ou outro câncer.

10. Caroços e inchaço das ínguas

O surgimento de nódulos ou caroços pode surgir em qualquer região do corpo, como mama ou testículos. Além disso, pode ocorrer inchaço da barriga, devido ao aumento do figado, do baço e do timo e inchaço das ínguas localizadas nas axilas, virilhas e pescoço, por exemplo.

11. Ficar engasgado com frequência

Em pacientes com câncer pode surgir dificuldade a engolir, provocando engasgamento e tosse persistente, principalmente quando o paciente está desenvolvendo câncer do esôfago, estômago ou faringe, por exemplo.

13. Rouquidão e tosse por mais de 3 semanas

Ter tosse persistente, falta de ar e voz rouca pode ser um sinal de câncer de pulmão, de laringe ou tireoide, por exemplo.
A presença desses sintomas não indica sempre a existência de um tumor, no entanto, podem sugerir a existência alguma alteração e, por isso, é importante ir no médico assim que possível para avaliar o estado de saúde, principalmente indivíduos com história de câncer na família.

Exemplos de câncer segundo os sintomas mais comuns

Veja na tabela quais são os sinais e sintomas mais frequentes para alguns tipos de câncer.
Sinais e sintomas mais comuns
Tipo de câncer
Sensação do estômago cheio, dor de barriga, perda de peso, vômitos e fezes com sangue
Câncer de estômago
Diarreia ou prisão de ventre, fezes com sangue, inchaço da barriga, náuseas e vômitos
Câncer de intestino
Alterações no tamanho da mama, vermelhidão, formação de crostas ou feridas na pele junto do mamilo e liberação de líquido pelo mamilo
Câncer da mama
Vontade frequente de urinar que causa dor e com jato reduzido ou mesmo em gotas e urina com sangue
Câncer da próstata
Tosse seca persistente, dor nas costas, falta de ar e cansaço intenso
Câncer o pulmão
Sangramento vaginal, corrimento escuro, vontade constante em urinar, febre e cólica menstrual
Câncer do útero
ferida na pele que não cicatriza, mancha que aumenta de tamanho ou de relevo e que tem mais de uma cor
Câncer da pele
Febre, perda de peso e cor amarelada na pele e nos olhos e coceira por todo o corpo
Câncer do pâncreasou câncer de figado
Ínguas inflamadas no pescoço e ínguas, aumento do abdômen, palidez, suores, manchas roxas na pele e dor nos ossos
Leucemia ou Linfoma
Dor nos ossos a caminhar, inchaço das articulações efraturas frequentes
Câncer nos ossos
Rouquidão, dificuldade para falar, engolir e respirar
Câncer de laringe
Manchas vermelhas ou brancas nas gengivas, língua e lábios que podem não causar dor, dor na garganta, dor em torno dos dentes e mau hálito persistente
Câncer de boca
Dificuldade em engolir, nódulo na parte superior do abdômen, vômitos e fezes com sangue
Câncer de esôfago
Inicialmente, o individuo pode não apresentar sinais de câncer, porém com o aumento do tumor é frequente os sintomas surgirem e se tornarem cada vez mais intensos.

Exames que ajudam a confirmar se é câncer

No caso de ter algum sintoma de câncer o médico pode indicar exames de sangue, como PSA, CEA ou CA 125, por exemplo, sendo que os valores ficam normalmente aumentados.
Além disso, o médico pode indicar uma ecografia ou ressonância magnética para observar o órgão e confirmar a suspeita de câncer e, em alguns casos, pode ser necessário a realização de uma tomografia ou de uma biopsia.
Normalmente, segundo os sintomas de câncer presentes os indivíduos são orientados para um especialista para fazer exames de diagnostico complementares e iniciar o tratamento mais adequado.

Por que é importante estar atento aos sinais e sintomas de câncer?

É importante estar atento aos sinais e sintomas de câncer, recorrendo ao médico logo que sinta algum dos sinais ou sintomas, pois o tratamento é mais eficaz quando o câncer é diagnosticado precocemente, tendo menos probabilidade de se espalhar para outras regiões do corpo e existindo maiores chances de cura.
Desta forma, nenhum sinal nem sintoma deve ser ignorado, especialmente se ele está presente por mais de um mês.