sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dieta Cetogênica: matando as células cancerígenas de fome… Será????

Dia desses uma amiga querida compartilhou comigo um vídeo interessante. Era sobre uma tal  “Dieta Cetogênica”, que ganhou os holofotes depois que estudos mostraram que ao segui-la pacientes com câncer e outras enfermidades (como a epilepsia infantil) tiveram melhoras significativas em seus quadros clínicos. Geralmente sou muito criteriosa com esse tipo de coisa, pois detesto sensacionalismo (mas, por motivos óbvios, tudo que envolve CÂNCER E CURA acaba chamando minha atenção). Então, resolvi assistir ao tal videozinho e ver “qualé que era” a da reportagem da CBN. E num é que me surpreendi?

Em termos beeeeeeeeem simples, essa dieta propõe a retirada de carboidratos/açúcar da alimentação – total ou em grande parte – privilegiando alimentos a base de gorduras naturais e proteínas. Essa modificação na alimentação altera o metabolismo celular, pois ao invés de usar glicose – fonte primária de energia – o corpo passa a consumir gordura. Para quem tem ou teve câncer isso é especialmente interessante, pois as células cancerígenas se alimentam somente de açúcar. Assim, ao retirá-lo da dieta, as células  do câncer literalmente morrem de fome. Já as demais células do corpo passam a se alimentar de gordura (o que, inclusive, leva ao emagrecimento). GOSTEI DISSO! rsrsrs…
Na verdade há muito tempo venho pesquisando sobre a relação da alimentação com o câncer. E, inclusive, dividi algumas coisas com vocês aqui no blog. Já contei sobre o renomado neurologista, Doutor David Schreiber, que ao descobrir que tinha um tipo de câncer agressivo e em estágio avançado estudou e desenvolveu uma dieta que chamou de “anticâncer” (ele viveu “longos” vinte anos após descobrir a doença, o que foi muito promissor, tendo em vista que sua expectativa de vida, a princípio, girava em torno de meses). Devorei o livro e assisti a algumas entrevistas que ele deu (no final do post vou colocar os links aqui, ok?).
Resolvi também me consultar com uma nutricionista ortomolecular e ela me deu uma explicação detalhada sobre câncer/inflamação e esclareceu como os alimentos podem contribuir para inflamar ou desinflamar o nosso organismo. Me indicou um livro que relaciona os melhores e piores alimentos para quem teve ou tem a doença, tendo em vista os variados tipos sanguíneos.  Li e amei!
Enfim, quanto mais pesquiso, mais acredito que a alimentação influencia muuuuuuuuuuuuito a nossa saúde (para o bem ou para o mal).
Sei que muitos médicos são céticos quando se trata da relação entre câncer e alimentos. Mas outros não são. Além disso, existem muitas pesquisas interessantes que tratam desse assunto, com resultados surpreendentes.
No meu caso, optei por fazer o tratamento convencional (químio e radioterapia), mas no que puder, quero ajudar o meu corpo a seguir saudável, através da alimentação e de um estilo de vida menos estressante (que desafio, rsrsr). Meu objetivo? Tentar diminuir as chances de uma recidiva. (Nos primeiros cinco anos a gente não é considerado curado, mas em remissão – é como se a doença estivesse apenas adormecida. Se ela vai despertar de novo ou não é uma incógnita, porém, se pudermos fazer algo para que ela nuuuunca acorde, porque não tentar?).
Assim, resolvi organizar as informações e colocar verdadeiramente em prática o que venho aprendendo. Nesse primeiro momento quero fazer uma limpeza geral no meu organismo e, para tanto, vou seguir por quinze dias a Dieta Cetogênica restrita (ela caiu como uma “luva” para mim, pois meu tipo sanguíneo é “O”, ou seja, combina totalmente com os preceitos da dieta). Depois, minha intenção é passar para a moderada  ou alguma variação dela, pois não sei viver sem frutinhas.

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