Dia desses uma amiga querida compartilhou comigo um vídeo interessante. Era sobre uma tal “Dieta Cetogênica”, que ganhou os holofotes depois que estudos mostraram que ao segui-la pacientes com câncer e outras enfermidades (como a epilepsia infantil) tiveram melhoras significativas em seus quadros clínicos. Geralmente sou muito criteriosa com esse tipo de coisa, pois detesto sensacionalismo (mas, por motivos óbvios, tudo que envolve CÂNCER E CURA acaba chamando minha atenção). Então, resolvi assistir ao tal videozinho e ver “qualé que era” a da reportagem da CBN. E num é que me surpreendi?
Em termos beeeeeeeeem simples, essa dieta propõe a retirada de carboidratos/açúcar da alimentação – total ou em grande parte – privilegiando alimentos a base de gorduras naturais e proteínas. Essa modificação na alimentação altera o metabolismo celular, pois ao invés de usar glicose – fonte primária de energia – o corpo passa a consumir gordura. Para quem tem ou teve câncer isso é especialmente interessante, pois as células cancerígenas se alimentam somente de açúcar. Assim, ao retirá-lo da dieta, as células do câncer literalmente morrem de fome. Já as demais células do corpo passam a se alimentar de gordura (o que, inclusive, leva ao emagrecimento). GOSTEI DISSO! rsrsrs…
Na verdade há muito tempo venho pesquisando sobre a relação da alimentação com o câncer. E, inclusive, dividi algumas coisas com vocês aqui no blog. Já contei sobre o renomado neurologista, Doutor David Schreiber, que ao descobrir que tinha um tipo de câncer agressivo e em estágio avançado estudou e desenvolveu uma dieta que chamou de “anticâncer” (ele viveu “longos” vinte anos após descobrir a doença, o que foi muito promissor, tendo em vista que sua expectativa de vida, a princípio, girava em torno de meses). Devorei o livro e assisti a algumas entrevistas que ele deu (no final do post vou colocar os links aqui, ok?).
Resolvi também me consultar com uma nutricionista ortomolecular e ela me deu uma explicação detalhada sobre câncer/inflamação e esclareceu como os alimentos podem contribuir para inflamar ou desinflamar o nosso organismo. Me indicou um livro que relaciona os melhores e piores alimentos para quem teve ou tem a doença, tendo em vista os variados tipos sanguíneos. Li e amei!
Enfim, quanto mais pesquiso, mais acredito que a alimentação influencia muuuuuuuuuuuuito a nossa saúde (para o bem ou para o mal).
Sei que muitos médicos são céticos quando se trata da relação entre câncer e alimentos. Mas outros não são. Além disso, existem muitas pesquisas interessantes que tratam desse assunto, com resultados surpreendentes.
No meu caso, optei por fazer o tratamento convencional (químio e radioterapia), mas no que puder, quero ajudar o meu corpo a seguir saudável, através da alimentação e de um estilo de vida menos estressante (que desafio, rsrsr). Meu objetivo? Tentar diminuir as chances de uma recidiva. (Nos primeiros cinco anos a gente não é considerado curado, mas em remissão – é como se a doença estivesse apenas adormecida. Se ela vai despertar de novo ou não é uma incógnita, porém, se pudermos fazer algo para que ela nuuuunca acorde, porque não tentar?).
Assim, resolvi organizar as informações e colocar verdadeiramente em prática o que venho aprendendo. Nesse primeiro momento quero fazer uma limpeza geral no meu organismo e, para tanto, vou seguir por quinze dias a Dieta Cetogênica restrita (ela caiu como uma “luva” para mim, pois meu tipo sanguíneo é “O”, ou seja, combina totalmente com os preceitos da dieta). Depois, minha intenção é passar para a moderada ou alguma variação dela, pois não sei viver sem frutinhas.
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